quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Como Fortalecer a Família


     

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family StrengthsResearch Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. OCooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic ExtensionService (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.

2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim dereservarem mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aosoutros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A DESINTEGRAÇÃO DA FAMÍLIA NA PÓS-MODERNIDADE

A família, de uma maneira geral, e, em especial, as famílias cristãs, têm sido bombardeadas e atingidas  diariamente pela grandiosa expansão da Pós-modernidade nesta geração. Valores familiares, princípios éticos e sociais  e até posturas espirituais têm sido influenciados diretamente por esta nova configuração social. Mas o que é a Pós-modernidade? O que é isto que  tem afetado tão drasticamente as sociedades e fragilizado as bases da estrutura social mais bem elaborada por Deus que é a família?
Pós-modernidade, de forma simples e clara, nada mais é do que uma nova configuração cultural, cheia de novas ideologias, novas percepções filosóficas e novas dimensões espirituais, vivida atualmente pelas sociedades, que tem mudado o nosso mundo e a nossa forma de pensar e viver no mundo, especificamente a partir da grandiosa revolução dos anos 70.
O  mundo mudou, "evoluiu" e tornou-se uma aldeia global, todo mundo junto ao mesmo tempo com as mais variadas categorias e estilos de vida. Não há mais modelos a serem seguidos, não há mais paradigmas para nada. O mundo perdeu referenciais, ficou fragmentado. Hoje em dia, cada pessoa faz o que quer, onde quer, quando e com quem quiser. Há diferentes tendências, mas não uma moda ou um padrão único. Os valores mais tradicionais da família foram deixados de lado e agora família é qualquer ajuntamento entre algumas pessoas não necessariamente de gênero oposto para viver a dois, pois o "importante é ser feliz".
Na geração pós-moderna, há uma grande fragmentação do tecido social. As sociedades tornaram-se uma colcha de retalho, um pano com várias emendas. Surgiram, desde então, novos arranjos dos modelos tradicionais da família, que fogem completamente aos padrões divinos estabelecidos por Deus. Novas formas de ser "família". Até o século XX eram comuns as famílias nucleares (pai, mãe e filhos). Mas hoje a família pode ser desde uma simples família mosaica (filhos oriundos das diferentes relações dos pais todos morando juntos na mesma casa), a uma estranha “família gay” que até adota crianças e vive a vida “normalmente”.
O capital, ou seja, o dinheiro tem valores fundamentais dentro desta nova configuração social. O financeiro dita normas, valores, usos, ética, vida espiritual, costumes, quem sou e o que viremos a ser. O dinheiro é a chave de tudo e está acima de tudo.
Nesta nova era, há um grande  avanço das mais diversas pesquisas, muita informação, informática avançada e comunicação expansiva, além da alta modernidade e expansão da quebra de mitos e padrões religiosos rígidos. Para complicar mais ainda, temos Hollywood como um ditador americano mundial de um novo padrão moral ultra liberal e antibíblico que estabelecem um estilo de vida descomprometido e só estampa na tela os modelos familiares disfuncionais.
A que ponto chegamos e aonde nossas famílias vão parar se não tomarmos uma postura com base na Palavra de Deus para impedirmos que a Pós-modernidade destrua os valores eternos estabelecidos por Deus para a perpetuação de sociedades saudáveis? observe como a Pós-modernidade se infiltra sutilmente corroendo os fundamentos de uma família bíblica
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Pr. Hélio de Jesus

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

QUANDO FALTA DEUS NA FAMÍLIA.

QUANDO FALTA DEUS NA FAMÍLIA.

Por se tratar de uma instituição divina, a família tem sido atacada desde o Éden por inimigos mortais. No mundo moderno, esse ataque tem sido extremamente constantes e violentos, a ponto de muitos já duvidarem da necessidade de constituir família. Há moços que têm receio de se casarem temendo não ter condições de levar adiante esta constituição, e também há moças que sentem o mesmo receio. Além disso, há, ainda, os que, inebriados pela propaganda materialista, que prega novas formas de convivência social em substituição a família, preferem lançar-se ao mar revolto das aventuras, das libertinagens sexuais, do falso "amor livre", e de tantas outras fugas, a enfrentarem a realidade, da boa convivência social, com base na instituição familiar.
Por trás de todo o ataque à família, está o inimigo de Deus e dos homens, Satanás. E poucos sabem disso. As famílias cristãs, quando verdadeiramente cristãs, são as que estão em melhores condições, espirituais e morais, de reagirem e vencerem os ataques diabólicos contra a casa. Vejam alguns dos terríveis inimigos do lar e da família, e como combatê-los.
O PERIGO DA FALTA DE DEUS NA FAMÍLIA
A falta de Deus é o inimigo número um da família. Ele se revela quando o ambiente em casa é destituído de espiritualidade. Quando Deus está presente em casa, sente-se uma atmosfera diferente, agradável e santa. O pai e a mãe se unem aos filhos para servirem ao Senhor. Deus é o hóspede invisível, mas real, que domina o ambiente da família. Em cada canto da casa, pode-se sentir Deus. Há harmonia entre todos. Há louvores. Há devoção sincera ao Senhor. As coisas de Deus são colocadas em primeiro lugar e a família é a base solida para perpetuação da igreja. Por outro lado, quando Deus não está no lar, sente-se que o ambiente é carnal, pesado, cheio de manifestações mundanas. Não se louva a Deus, mas a criatura. Não se ora, não se busca o Senhor. A Bíblia, se existir, está escondida. As músicas são profanas. Não existe harmonia na família, Tudo que é material estão em primeiro lugar. Só se pensam nos prazeres materiais, riquezas, dinheiro, diversões e coisas mundanas e a casa uma continuação do mundo. Saiba viver o que diz o salmista: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Sl 127.1).
Quando o Senhor edifica, as bases, as colunas, as paredes espirituais, os muros ficam fortalecidos pelo Supremo Senhor. Mas os pais, para começarem com Deus e continuarem com Deus, precisam cumprir os seus deveres cristãos. Para ter Deus na família é necessário: Ter no lar uma vida de oração.
Realizar o culto doméstico, adorando a Deus com a família.
Cultivar e estimular a leitura da Bíblia, levar a família ao ambiente sadio da igreja. Estar sempre atento quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra a família. Lute contra as infiltrações do materialismo mundano e ateu, que vem da escola e dos meios de comunicações ou até mesmo de outras pessoas.
Mantenha o costume do culto doméstico, adorando a Deus com a família.