terça-feira, 30 de junho de 2020

𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐀 𝐁Í𝐁𝐋𝐈𝐀 𝐃𝐄𝐅𝐈𝐍𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐁𝐎𝐀 𝐅𝐀𝐌Í𝐋𝐈𝐀 𝐂𝐑𝐈𝐒𝐓Ã


Uma boa família cristã é aquela que se alinha com os princípios bíblicos e aquela em que cada membro entende e cumpre o seu papel dado por Deus. A família não é uma instituição projetada pelo homem. Foi criada por Deus para o benefício do homem, o qual recebeu a responsabilidade de administrá-la. A unidade básica da família bíblica é composta de um homem, uma mulher - sua esposa - e seus descendentes ou filhos adotivos. A família extensa pode incluir parentes por sangue ou casamento, tais como avós, sobrinhas, sobrinhos, primos, tios e tias. Um dos princípios mais importantes da unidade familiar é que ela envolve um compromisso ordenado por Deus durante a vida dos membros. O marido e a esposa são responsáveis por preservá-la independentemente da atual atitude da cultura circunvizinha.

Naturalmente, o primeiro requisito para os membros de uma família cristã é que todos sejam cristãos, tendo um verdadeiro relacionamento com Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Efésios 5:22–33 fornece as diretrizes para maridos e esposas em uma família cristã. O marido é obrigado a amar sua esposa como Cristo amou a igreja, e uma esposa deve respeitar seu marido e voluntariamente se submeter à sua liderança na família. O papel de liderança do marido deve começar com seu próprio relacionamento espiritual com Deus e depois fluir para instruir sua esposa e filhos nos valores das escrituras, guiando a família à verdade bíblica. Os pais são instruídos a educar seus filhos “na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Um pai também deve prover por sua família. Se ele não o fizer, então “é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8). Assim, um homem que não faz nenhum esforço para sustentar sua família não pode corretamente se chamar de cristão. Isso não significa que a esposa não possa ajudar no sustento da família - Provérbios 31 demonstra que uma esposa piedosa certamente pode fazê-lo - mas sustentar a família não é primordialmente a sua responsabilidade; é do marido dela.

A mulher foi dada ao homem com o propósito de ser auxiliadora do marido (Gênesis 2:18-20) e ter filhos. O marido e a mulher em um casamento cristão devem permanecer fiéis um ao outro por toda a vida. Deus declara a igualdade de valor na medida em que homens e mulheres são criados à imagem de Deus e são, portanto, igualmente valiosos aos Seus olhos. Isso não significa, no entanto, que homens e mulheres tenham papéis idênticos na vida. De um modo geral, as mulheres são mais hábeis em nutrir e cuidar de crianças, enquanto os homens geralmente são mais bem equipados para prover e proteger a família. Assim, ambos são iguais em status, mas cada um tem um papel diferente a desempenhar em um casamento cristão.

Um casamento cristão, fundamental para uma família cristã, segue as instruções bíblicas relativas ao sexo. A Bíblia contradiz a opinião em muitas culturas de que o divórcio, a convivência sem o casamento e o casamento entre pessoas do mesmo sexo são aceitáveis aos olhos de Deus. A sexualidade expressa de acordo com os padrões bíblicos é uma bela expressão de amor e compromisso. Fora do casamento, é pecado.

As crianças têm duas responsabilidades principais na família cristã: obedecer aos pais e honrá-los (Efésios 6:1–3). Obedecer aos pais é dever das crianças até que atinjam a idade adulta, mas honrar os pais é sua responsabilidade por toda a vida. Deus promete Suas bênçãos para aqueles que honram seus pais.

Idealmente, uma família cristã terá todos os membros comprometidos com Cristo e Seu serviço. Quando o marido, a esposa e os filhos cumprem todos os papéis designados por Deus, a paz e a harmonia reinam no lar. No entanto, se tentarmos ter uma família cristã sem Cristo como Cabeça ou sem aderir aos princípios bíblicos que o Senhor nos providenciou amorosamente, o lar sofrerá.





𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐑𝐄𝐒𝐎𝐋𝐕𝐄𝐑 𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌𝐀 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐍𝐂𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐄𝐌 𝐒𝐄𝐔 𝐋𝐀𝐑




Ao se casarem, duas pessoas trazem para a vida comum conceitos diversos acerca do dinheiro, conceitos que refletem o modo como foram educados. Quer queiram, quer não, são influenciados pelas atitudes dos pais. Se o sistema de valores das duas famílias tiver sido parecido, os conflitos serão menores; mas se tiver bem diferente, o casal poderá descobrir que é nesta área da vida conjugal que se deparam com problemas que, se não forem satisfatoriamente solucionados, poderão afetar outros aspectos do seu viver comum.
Para que problemas não venham prejudicar a vida conjugal e familiar, é necessário que a boa administração financeira do lar, seja responsabilidade tanto do marido como da esposa. Os dois devem assumir as responsabilidades presentes e futuras, planejarem juntos, tomarem juntos grandes decisões, sabendo ambos, com absoluta sinceridade, de quanto podem dispor para as despesas da família. Mas, como fazê-lo?

O ORÇAMENTO DOMÉSTICO RESOLVE O PROBLEMA

Em todas as classes sociais é o modo de gastar que dá origem a muitas disputas. Por tanto, a família deve aprender os elementos básicos dos atos prudentes de compras, gastos e economias. Saber comprar é provavelmente a capacidade mais difícil e que mais toma tempo. A administração prudente exige um planejamento das despesas da família – e isso se chama orçamento.
Mesmo que o dinheiro seja muito, o orçamento básico ajudará o casal a planejar muito bem a vida futura de sua família. Se o dinheiro é escasso, mais uma razão para um plano. Juntos vão decidir quanto gastar, onde gastar e como gastar.
O casal precisa aprender a arte de fazer um orçamento. E a primeira coisa a se levar em conta é que as despesas sejam sempre em função do que se ganha, isso é, levar o padrão de vida de acordo com as possibilidades financeiras.
As necessidades variam de família para família, e mesmo na família há variações de acordo com a época e as circunstâncias.

 COMO FAZER UM ORÇAMENTO?

O bom senso diz que:
a. O orçamento prático e flexível deve ser baseado não em regras mas em princípios.
b. O orçamento não deve dar motivos para prejudicar a alegria do lar e do viver.
c. Com o orçamento, uma hierarquia de valores se apresenta:
    • Artigos de absoluta necessidade (imprescindíveis)
    • Artigos de necessidade (úteis a status profissional ou social justo da família)
    • Necessidades convencionais (outros artigos)
    1. Determinar os rendimentos
    1. Determinar as despesas
    1. Manter a contabilidade
    1. Você buscar o reino de Deus em primeiro lugar.
    1. Você se educar em assuntos financeiros.
    1. Você souber a diferença entre necessidade e vontade. Necessito disto realmente ou isto é um mero desejo.
    1. Você adotar comprar à vista sempre que for possível.
    1. Você se livrar das dívidas sem demora.
    1. Você se preparar para as quedas e imprevistos.
    1. Você buscar razões para as diminuições das entradas.
    1. Você tiver cuidado ao ser solicitado para ser fiador de alguma pessoa.
    1. Você estabelecer um sistema próprio de valor.Lembre-se: seu nome, sua família, uma consciência limpa, paz de espírito, segurança, são coisas que o dinheiro não pode comprar. Por isso, não faça do dinheiro um deus em sua vida.
    1. Você cuidar para não comprar coisas que logo depreciam.
    1. Você cuidar ao emprestar dinheiro. É melhor dar para as necessidades básicas do que emprestar dinheiro a alguém que deve.
    1. Você desenvolver habilidades para manutenção de sua casa.
    1. Você não perder o controle por estar passando por momentos difíceis ou por falta de recursos.
    1. Você não colocar Deus de escanteio em sua vida. Dê oportunidade para o Senhor suprir suas necessidades.

      Algumas despesas podem aparecer em alguns períodos durante o ano, levando a família a gastar mais do que o previsto. Contrabalançar nos meses seguintes é a solução para que a família se mantenha dentro do planejamento.
Em um orçamento, três coisas devem ser feitas:
  1. Determinar os rendimentos

  2. Determinar as despesas

  3. Manter a contabilidade
As despesas de uma família podem ser classificadas em:

Fixas – aluguel, alimento, contas (água, luz, gás, telefone), transporte, empregada, etc.
Variáveis – vestuários, remédios, diversões, consertos, utilidades para o lar, etc.
Extras – viagens e férias.
Fundos de emergência: economias para médicos, dentistas, previdência social, etc.
VOCÊ PODE ALCANÇAR INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA SE:
    Lembre-se, planejar inteligentemente os recursos disponíveis é obrigação primordial dos esposos, já que está em jogo sua própria sobrevivência, segurança e felicidade familiar.



Autor: Pastor Helio Coutinho